segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Barroso - Resgate da Memória na obra de Bento da Cruz


JORGE SALES GOLIAS
Este livro tem 3 marcas fortes: a 1ª é a da própria terra Barrosã, o país Barroso, com toda a sua força telúrica, humana e cultural; a 2ª é a de Bento da Cruz, enquanto mago das letras, onde plasmou a memória genuína de Barroso: da natureza, das gentes, das tradições, dos cantares, dos comeres, da fome e da fartura e, muito enfaticamente, da língua, do dialecto, do falar barrosão; a 3ª marca forte é a do próprio autor, António Chaves, barrosão, amigo e sabedor de BdC, economista, intelectual e, sobretudo, cidadão informado e preocupado com a sua terra e com o seu país.
O livro é, por assim dizer, a síntese destas três linhas de força, que concorrem cruzando-se num ponto de fuga, para iluminar um texto de análise histórica da evolução de Barroso, desde a Idade Média até aos dias de hoje, contextualizando a construção de uma perspectiva de futuro para a gente barrosã.
António Chaves percorre nesta narrativa um caminho pluridisciplinar, usando com veemência a sua formação em Economia, mas privilegiando a História na sua vertente cultural: a História Cultural, que usa textos literários como fonte histórica e que entende as diferentes formas de cultura: as tradições, os saberes, os falares e o imaginário colectivo do povo.
A visão política do autor começa logo no início do texto, como se quisesse marcar o caminho ao sublinhar, e cito: "a subalternização histórica do lavrador perante o industrial, que dominava o capital social".
Destaca em BdC os factores de modernidade e cita-o assim: "Nos meus livros não quis contar senão o que vi". Afirmação despida de romantismo, de ficção, mas outrossim eivada de realismo. Não o realismo queirosiano, mas sim uma postura mais próxima daquilo a que chamamos de neo-realismo.
E agora cito eu o autor nesta sublime passagem sobre BdC: "o paladino barrosão preservou a memória e converteu-a em linguagem doce e fresca, como se colhida no orvalho da 1ª hora da manhã". E lembra o que disse Horácio da sua literatura: "Terminei uma obra mais duradoira do que o bronze". 
O fio da História pode dizer-se que começa com as razões da emigração de BdC aos 15 anos, dizendo ele que pensava que fazia o que toda a gente queria fazer. Não porque a vida fosse miserável, não era isso. Era, outrossim, porque sentia que estavam no fim da escala social. E por isso levou a vida a contar como era a vida naquelas terras de Barroso.
António Chaves escreve que o Barroso da infância de BdC chegou aos anos 30 do séc. passado com um formato social e económico da Idade Média tardia, que persistiu em Barroso até meados do séc. XX. BdC ilustra esta penúria com a frase "…se não querem trazer o cu da família a luzir por entre as giestas, o lavrador tinha de agarrar-se ao rebanho e ao linhal, a lavradeira à roca e ao tear…" (texto de Histórias da Vermelhinha).
Mas Barroso passou ao lado do Feudalismo que foi, isso sim, marcado por um regime de camponeses livres, típico dos solos pobres da Europa, de comunitarismo agro-pastoril. BdC sobre esse tempo escreveu ainda: "Idade do pau de que eram feitos os arados (de estilo egípcio e romano), os jugos e os carros de bois, os teares, o calçado (vidoeiro), típicos da Idade Média. Os carros de bois eram uma obra de arte. No caso de Peireses, os carros cantantes tinham que ser feitos com a madeira certa das árvores criadas a nascente. BdC deixa-nos a este respeito este ditado cantado:
"Eixo do vidoeiro/chumaços de salgueiro/E treitouras de giesta/Todo o caminho é uma festa".
As casas eram de cobertas de colmo, a iluminação era feita a trochos de urze, ensebados e espetados nas frestas das paredes de granito. Noutras casas melhores havia os candeeiros de azeite e a petróleo e ainda os lampiões. As ruas eram calçadas irregulares cheias de excrementos do gado, enfim, este é um curto retrato de uma aldeia barrosã quando BdC veio ao mundo.
O autor, António Chaves, continua a descrição do Barroso da infância de BdC, descrevendo uma multiplicidade de quadros como o interior das casas, as limpezas da Primavera, os conflitos entre aldeias vizinhas, a estratificação social, a actividade económica, as matanças, o volfrâmio, a Música de Parafita, a Escola, a Doutrina, os Medos, deste e do outro mundo, a Guerra Civil de Espanha, etc., e marca aqui uma ideia importante, já praticada no Brasil, que é a de os Municípios introduzirem a História local nos curricula do ensino, e em Portugal, sobretudo agora com a recente legislação que o permite.
É aqui estabelecido um paralelo com a Galiza, com a qual Barroso tem 75 Km de fronteira comum, e na qual Daniel Castelao, escritor galego e médico como BdC, escreveu e denunciou os males locais. Males comuns ao que foi o mesmo povo durante séculos. BdC recebeu em 2003, pelo livro A Loba, o prémio da melhor novela em galego, tendo então evocado o destino dos dois povos irmãos. Ali falou em galego, que se confunde com o português, e citou os Cancioneiros da Ajuda, da Vaticana e o de Collocci-Brancuti, onde, dizia, os portugueses e os galegos poetavam no mesmo idioma.
António Chaves concebeu esta obra em 15 capítulos. Em O Mundo Rural das Aldeias Raianas afirma que a electricidade e a televisão acabaram com os contadores de histórias, resultando em consequência o valor crescente dos escritores do conto. Reconhecendo o grande valor arqueológico de Histórias da Vermelhinha, carregadas de humor, constata que a introdução dos meios mecânicos na agricultura contribuiu para a diluição da sociedade rural (1970-1990). Na Galiza informa que se passou de 600 mil lavradores para 200 mil e que há 100 aldeias abandonadas e 5 mil em despovoamento, num contexto em que 89% do território da CE é rural. Como consequência vieram os incêndios, a degradação ambiental e os desastres ecológicos. A produção agrícola passou a estar orientada para a cidade, quebrando-se a integração do espaço rural= a agriculturização do mesmo espaço.
Em História, Memória e Identidade, o autor afirma que Barroso entrou no séc. XX com toda a equipagem da Idade Média, com uma economia de troca natural, apoiada na tecnologia da madeira, quando até já os nossos antepassados Celtas (1º milº aC) dominavam a do bronze e a do ferro. E interroga-se: - como é possível 3000 anos depois a nossa sociedade apresentar ainda uma tão desprezável evolução técnica?!
António Chaves traça aqui o caminho evolutivo da sociedade humana desde a Pré-História (os caçadores-colectores) até à Era Industrial para concluir sobre a razão pela qual a sociedade barrosã se sente ameaçada, perdendo população e com alta dificuldade em tomar um novo rumo.
Sobre o Mundo Antigo o autor propõe-nos uma viagem extraordinária pela História desde a Idade da Pedra, do Bronze, etc., com a necessária mitologia para compreender a história mais subterrânea. Faz a história da origem toponímica dos castros celtas, nomeando as suas múltiplas designações: crasto, castrelo, cristelo, Crestuma, castrim, castil, castelos, castelão, cercado, cerro, etc., citando ainda as antas e os dólmens, enfim, as rochas, como as Penas-Covas, que eram os penedos maiores e mais bonitos do termo de Peireses. Pedras sublimes que em tempos foram vendidas a pataco!
Apresenta os Romanos na península, como os portadores da civilização, do latim e da organização social. Explica depois a importância das minas de ouro e de outros minérios na colonização romana, para concluir que a VIA XVII- Bracara Augusta-Astúrias atravessava transversalmente o coração de Barroso, marcando o território com uma grande densidade de vias principais e secundárias.
Depois dos romanos o território recebeu o impacto das migrações bárbaras: Suevos, Vândalos e Alanos. Depois Visigodos, estes com o seu código que nos regeu durante séculos. E, finalmente, a conquista da península pelos Árabes muçulmanos, que aqui estiveram durante 700 anos.
António Chaves explica agora como se construiu uma identidade dizendo que foram os serões de inverno e as longas noites de Barroso que preservaram a memória.
BdC viveu esse tempo e sorveu esse caldo de cultura com todos os seus ingredientes: as histórias, os sons, as músicas, os poemas, as festas pagãs e religiosas, a dureza da vida do campo e o expediente do contrabando. Mas também a língua charra barrosã, o dialecto que envergonhava os naturais. Mas BdC ainda viveu todos os ofícios da agricultura e teve todos os medos incluindo o das cobras e do diabo.
Numa perspectiva de que o Universal é o local sem paredes, AC diz que se um livro de BdC chegar à América, será sempre de Barroso que ele falará, desta pequena nesga de terra na banda mais ocidental da Europa, a meio do N de Portugal, junto da Galiza. Barroso está numa meseta ou planalto, rodeado de 4 serras ou contrafortes: Larouco a N, Alturas a nascente, Cabreira a Sul e o Gerês ao sol-posto. Aqui chove muito: os galegos dizem que é o penico de céu. Mas na Primavera a terra é generosa e explode em flores coloridas. BdC chama a Maio o mês mais belo do ano - um jardim do Paraíso. Mas, longe de todos e de tudo, no Barroso só se lembrava o poder - o Rei - pela presença sólida do altaneiro castelo de Montalegre.
Faço aqui uma pausa para sublinhar que me estou a deixar levar pelo belo texto literário de António Chaves, que escreve denotando um extremo amor à sua terra e à sua gente, motivando-me uma apresentação mais colada às suas próprias palavras, com a garantia de que assim lhe serei fiel e deixarei aqui o rasto brilhante da sua escrita erudita, inteligente e apaixonada.
Retomando o fio da sua conversa, constata agora o autor ser fantástico que se diga isto: Barroso viveu um grande isolamento depois da queda do Império Romano do Ocidente, no séc. V dC, quando as muitas vias romanas que por aqui passavam deixaram de ter valor comercial. Ou seja, Barroso viveu épocas de desenvolvimento quando esteve voltado para o exterior.
O dialecto barrosão considerado um dos mosaicos matriciais da Língua Portuguesa teve em BdC o seu 1º cultor, porque só usava este léxico. António Chaves conclui então ser este o 1º referencial que traduz o interesse e a originalidade da obra literária de BdC.
Analisando agora o social observa que havia muitas vezes um número superior de filhos ilegítimos (naturais ou zorros) do que legítimos e que tal se devia à prática do morgadio. Questão que o Padre Fontes complementa explicando que é na relação entre o sistema de herança e a posição de jornaleiros e cabaneiros que se encontra uma explicação para o nº de ilegítimos, muitos deles os chamados filhos da corjidade. A necessidade de se preservar o património, evitando a sua dispersão levava a entregar toda a propriedade ao filho mais velho, ficando os outros sob a sua dependência. Eram também esses outros que procurando mulheres lhes faziam filhos naturais, normalmente não reconhecidos. Esta situação viria a alterar-se com a emigração dos anos 60.
Contos do Gostofrio é uma das obras de BdC mais citada e que ilustra muitas páginas quase mágicas deste livro, como a emblemática "chegada de uma professora à aldeia", onde se descreve a penúria de uma habitação de colmo. Ou a introdução da batata, que veio render a castanha como base alimentar e comercial. Ou ainda a história do gaio, que enterra por ano 3 a 5 mil bolotas na terra, como reserva de alimento e que é a perda de muitas que promove o crescimento de espécies. (É extraordinário como esta lei do acaso ou do esquecimento, promove o equilíbrio da natureza, pois ninguém via plantar um carvalho, mas eles nasciam abundantemente). Mas a introdução dos químicos alterou tudo isto, diminuindo as áreas cerealíferas e com elas, os pássaros. Os gaios deixaram de fazer aquelas plantações milenárias e a regeneração da natureza regrediu.
Na economia de exploração do potencial ecológico, de subsistência, só havia rendas ou trocas quando havia excedentes. Os mercados eram débeis. Em Barroso o proprietário da unidade agrícola era chamado lavrador, não havendo os terra-tenentes absentistas.
Impressiona a constatação de que quando fomos à Índia, estando no topo do progresso científico e tecnológico, não havia ferramentas e utensílios para a agricultura, tendo D. Manuel autorizado a sua compra na Galiza.
Sobre Os BALDIOS
O florescimento do capitalismo, na passagem da monarquia para a república trouxe um novo modo de produção. Foi neste quadro que os baldios passaram de propriedade livre e plena à absorção por grandes herdades, no Alentejo, originando enormes latifúndios e dando origem a vastas zonas de floresta no norte de Portugal.
No Barroso, a década de 30 foi negra pela adopção de linhas programáticas de 3 correntes políticas:
- Dos Reformistas agrários, resultou a florestação dos baldios, a destruição dos rebanhos e o consequente desequilíbrio estrutural do sistema secular agro-pastoril e a extorsão dos baldios com vocação agrícola para instalar colonatos geridos pela Junta de Colonização Interna;
- Do Conservadorismo Agrário resultou o imobilismo económico e social;
- Dos Industrialistas resultaram as barragens que ocuparam os melhores vales e solos férteis do Barroso, com indemnizações irrisórias e com promessas não cumpridas, como a utilização da água para rega, a manutenção de produção agrícola tradicional e da pesca.
Estas políticas tiveram como resultado a posse de mais de 60 % da riqueza nacional numa dúzia de famílias.
Anota o autor que a própria Junta de Colonização Interna dizia que "o baldio constitui a base de vida dos rurais e dele exclusivamente se mantêm muitas famílias, quer com a apascentação dos rebanhos, quer na apanha do mato, no fabrico do carvão ou no cultivo das searas".
Aquilino, em "Quando os Lobos Uivam" vem em apoio dos baldios dos beirões, escrevendo isto: " a serra é dos serranos, desde que o mundo é mundo, herdada de pais para filhos. Quem vier para no-la tirar, connosco se há-de haver".
BdC afirma mesmo que 80% da matéria-prima que sustenta a economia local é produzida de forma espontânea no monte.
Antes da florestação devia haver no Barroso cerca de quatrocentas mil cabeças de gado miúdo, repartidas pelas 186 aldeias da área (54 de Boticas e 132 de Montalegre).
Por outro lado, a política das barragens significava por cada barragem, três vales a menos. De 1951 a 1972 foram construídas 6 barragens, na bacia Cávado/Rabagão. Mas não foi só no NO que isto se passou. No NE aconteceu algo semelhante, retalhando o território transmontano no seu todo, sem que as populações vissem vantagens objectivas nisso, a começar pelo próprio preço da electricidade.
O resultado foi uma vez mais o empobrecimento geral pela perda de férteis terrenos agrícolas e as alterações climáticas que colocam hoje grande parte do território sob intensos e prolongados nevoeiros.
A agricultura tradicional sucumbiu, em boa medida, com a transição da Era Agrícola para a Era Industrial.
As consequências destas políticas chegaram aos dias de hoje:
A florestação matou a economia pastoril dos pequenos ruminantes. A construção de barragens reduziu drasticamente os vales férteis, empurrando as economias rurais para o alto dos montes, com indemnizações irrisórias. As aldeias marginais às barragens foram feridas de morte: muitas famílias emigraram para outras terras.
Este ciclo dramático do fim dos baldios, e da consequente florestação e construção de barragens, determinou a desertificação, que aliada a plantação de espécies não autóctones e não resistentes ao fogo, trouxeram os incêndios, contribuindo ainda mais para a desertificação e empobrecimento geral do território, num ciclo vicioso que tem que ser quebrado um dia.
É esse um dos objectivos principais da escrita deste livro. António Chaves quer despertar as consciências, apelando à compreensão destas memórias históricas e ao estudo e tomada de decisões que permitam ultrapassar a situação de crise que se instalou no Barroso.
Para tal, defende a gestão colectiva dos bens comuns e carreia para sua defesa a tese da americana Elinor Ostrom, prémio Nobel da economia de 2009, que demonstrou que, na generalidade dos casos, a gestão colectiva é mais eficaz do que a privada ou pública. Na sua obra Governo dos Bens Comuns definiu os princípios de constituição de uma gestão estável dos recursos comuns.
Numa perspectiva de sair da crise o autor considera que, apesar de já estarmos na Era do Conhecimento ainda se mantêm os paradigmas da Era Industrial: as máquinas vistas como investimentos e a mão-de-obra como custos, praticando-se ainda a gestão e a liderança fortemente hierarquizadas e controladas. Os trabalhadores não tomam iniciativas, esperam ordens de cima, numa subordinação mais visível no mundo rural subordinado à suposta superioridade do mundo urbano. Outro paradigma que é necessário abolir é o da crença de que os problemas só se resolvem com os dinheiros do Estado.
BdC ainda tentou a recuperação dos baldios para usufruto do povo quando foi deputado à A.R., mas sem sucesso.
Finalmente a obra acaba precisamente com O RESGATE DA MEMÓRIA, donde recolho as últimas linhas deste texto:
Numa visão mais tecnológica da situação dos matos que ardem todos os anos o autor perspectiva a prevenção de incêndios e a recuperação do mato através da sua transformação em húmus puro, pelo seu corte ou pelo pastoreio adequado. A tecnologia está disponível. Os galegos já a usam com grande sucesso.
Os solos tornar-se-ão mais produtivos, com uma adubagem natural, de húmus puro, substituindo a dura e velha prática de cavar e estrumar a terra, recuperando assim o potencial produtivo dos solos, que erros acumulados levaram à exaustão e contaminação.
Em complemento, o pastoreio dos montes pode permitir a recuperação dos níveis de qualidade e de quantidade do gado menor.
António Chaves colocou nesta visão empresarial conhecimentos técnicos que domina, mas foi mais longe e numa perspectiva de integração de potencialidades escreveu isto:
"É possível ligar a qualidade da produção a uma gastronomia de excelência com uma calendarização inteligente, ao longo do ano. É possível instituir o conceito de região saudável, colocando Barroso como uma das mais saudáveis do país.
É possível repovoar os montes de aves em geral e de espécies de caça em particular, com as vantagens inerentes que daí advêm: aumentar a criação de gado bovino de alta qualidade, estabelecer uma comunicação com o mercado de modo a reconhecer-se essa qualidade especial. (…)
Temos de reforçar a confiança e a força de carácter para estarmos à altura dos desafios que o presente nos coloca. Entre esses desafios, há um de capital importância: a produção de energias renováveis".
E termina dizendo que "Um projecto desta natureza exige muito estudo, investigações exaustivas e multidisciplinares para transformar um sonho desta monta em realidade. (…). É um mundo novo que se coloca à nossa frente, que exige tomadas de decisão, com efeitos a longo prazo".
                                           ***
Termino, não sem antes, porém, render a minha homenagem a este chão sagrado, que tão tardiamente descobri, não sem antes fazer a minha vénia ao grande escritor BdC, cuja obra tive o orgulho de colocar no centro de uma tertúlia na CTMAD em Lisboa.
Finalmente presto a minha homenagem ao autor, meu amigo António Chaves, anterior ilustre presidente da ALTM, que investiu nesta obra muita da sua sabedoria, titulando-a como se fosse um objectivo militar: "Barroso: Resgate da Memória na Obra de BdC".
Muito obrigado!

Jorge Sales Golias

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