JORGE SALES GOLIAS |
Este livro tem 3 marcas
fortes: a 1ª é a da própria terra Barrosã, o país Barroso, com toda a sua força
telúrica, humana e cultural; a 2ª é a de Bento da Cruz, enquanto mago das
letras, onde plasmou a memória genuína de Barroso: da natureza, das gentes, das
tradições, dos cantares, dos comeres, da fome e da fartura e, muito
enfaticamente, da língua, do dialecto, do falar barrosão; a 3ª marca forte é a
do próprio autor, António Chaves, barrosão, amigo e sabedor de BdC, economista,
intelectual e, sobretudo, cidadão informado e preocupado com a sua terra e com
o seu país.
O livro é, por assim
dizer, a síntese destas três linhas de força, que concorrem cruzando-se num
ponto de fuga, para iluminar um texto de análise histórica da evolução de
Barroso, desde a Idade Média até aos dias de hoje, contextualizando a
construção de uma perspectiva de futuro para a gente barrosã.
António Chaves percorre
nesta narrativa um caminho pluridisciplinar, usando com veemência a sua
formação em Economia, mas privilegiando a História na sua vertente cultural: a
História Cultural, que usa textos literários como fonte histórica e que entende
as diferentes formas de cultura: as tradições, os saberes, os falares e o
imaginário colectivo do povo.
A visão política do autor
começa logo no início do texto, como se quisesse marcar o caminho ao sublinhar,
e cito: "a subalternização histórica do lavrador perante o industrial, que
dominava o capital social".
Destaca em BdC os
factores de modernidade e cita-o assim: "Nos meus livros não quis contar
senão o que vi". Afirmação despida de romantismo, de ficção, mas outrossim
eivada de realismo. Não o realismo queirosiano, mas sim uma postura mais
próxima daquilo a que chamamos de neo-realismo.
E agora cito eu o autor
nesta sublime passagem sobre BdC: "o paladino barrosão preservou a memória
e converteu-a em linguagem doce e fresca, como se colhida no orvalho da 1ª hora
da manhã". E lembra o que disse Horácio da sua literatura: "Terminei
uma obra mais duradoira do que o bronze".
O fio da História pode
dizer-se que começa com as razões da emigração de BdC aos 15 anos, dizendo ele
que pensava que fazia o que toda a gente queria fazer. Não porque a vida fosse
miserável, não era isso. Era, outrossim, porque sentia que estavam no fim da
escala social. E por isso levou a vida a contar como era a vida naquelas terras
de Barroso.
António Chaves escreve
que o Barroso da infância de BdC
chegou aos anos 30 do séc. passado com um formato social e económico da Idade
Média tardia, que persistiu em Barroso até meados do séc. XX. BdC ilustra esta
penúria com a frase "…se não querem trazer o cu da família a luzir por
entre as giestas, o lavrador tinha de agarrar-se ao rebanho e ao linhal, a
lavradeira à roca e ao tear…" (texto de Histórias da Vermelhinha).
Mas Barroso passou ao
lado do Feudalismo que foi, isso sim, marcado por um regime de camponeses
livres, típico dos solos pobres da Europa, de comunitarismo agro-pastoril. BdC
sobre esse tempo escreveu ainda: "Idade do pau de que eram feitos os
arados (de estilo egípcio e romano), os jugos e os carros de bois, os teares, o
calçado (vidoeiro), típicos da Idade Média. Os carros de bois eram uma obra de
arte. No caso de Peireses, os carros cantantes tinham que ser feitos com a
madeira certa das árvores criadas a nascente. BdC deixa-nos a este respeito
este ditado cantado:
"Eixo do
vidoeiro/chumaços de salgueiro/E treitouras de giesta/Todo o caminho é uma
festa".
As casas eram de cobertas
de colmo, a iluminação era feita a trochos de urze, ensebados e espetados nas
frestas das paredes de granito. Noutras casas melhores havia os candeeiros de
azeite e a petróleo e ainda os lampiões. As ruas eram calçadas irregulares
cheias de excrementos do gado, enfim, este é um curto retrato de uma aldeia
barrosã quando BdC veio ao mundo.
O autor, António Chaves,
continua a descrição do Barroso da infância de BdC, descrevendo uma
multiplicidade de quadros como o interior das casas, as limpezas da Primavera,
os conflitos entre aldeias vizinhas, a estratificação social, a actividade
económica, as matanças, o volfrâmio, a Música de Parafita, a Escola, a
Doutrina, os Medos, deste e do outro mundo, a Guerra Civil de Espanha, etc., e
marca aqui uma ideia importante, já praticada no Brasil, que é a de os
Municípios introduzirem a História local
nos curricula do ensino, e em Portugal, sobretudo agora com a recente
legislação que o permite.
É aqui estabelecido um
paralelo com a Galiza, com a qual Barroso tem 75 Km de fronteira comum, e na
qual Daniel Castelao, escritor galego e médico como BdC, escreveu e denunciou
os males locais. Males comuns ao que foi o mesmo povo durante séculos. BdC
recebeu em 2003, pelo livro A Loba,
o prémio da melhor novela em galego, tendo então evocado o destino dos dois
povos irmãos. Ali falou em galego, que se confunde com o português, e citou os
Cancioneiros da Ajuda, da Vaticana e o de Collocci-Brancuti, onde, dizia, os
portugueses e os galegos poetavam no mesmo idioma.
António Chaves concebeu
esta obra em 15 capítulos. Em O Mundo
Rural das Aldeias Raianas afirma que a electricidade e a televisão acabaram
com os contadores de histórias, resultando em consequência o valor crescente
dos escritores do conto. Reconhecendo o grande valor arqueológico de Histórias da Vermelhinha, carregadas de
humor, constata que a introdução dos meios mecânicos na agricultura contribuiu
para a diluição da sociedade rural (1970-1990). Na Galiza informa que se passou
de 600 mil lavradores para 200 mil e que há 100 aldeias abandonadas e 5 mil em
despovoamento, num contexto em que 89% do território da CE é rural. Como
consequência vieram os incêndios, a degradação ambiental e os desastres
ecológicos. A produção agrícola passou a estar orientada para a cidade,
quebrando-se a integração do espaço rural= a agriculturização do mesmo espaço.
Em História, Memória e Identidade, o autor afirma que Barroso entrou
no séc. XX com toda a equipagem da Idade Média, com uma economia de troca
natural, apoiada na tecnologia da madeira, quando até já os nossos antepassados
Celtas (1º milº aC) dominavam a do bronze e a do ferro. E interroga-se: - como
é possível 3000 anos depois a nossa sociedade apresentar ainda uma tão
desprezável evolução técnica?!
António Chaves traça aqui
o caminho evolutivo da sociedade humana desde a Pré-História (os
caçadores-colectores) até à Era Industrial para concluir sobre a razão pela
qual a sociedade barrosã se sente ameaçada, perdendo população e com alta
dificuldade em tomar um novo rumo.
Sobre o Mundo Antigo o autor propõe-nos uma
viagem extraordinária pela História desde a Idade da Pedra, do Bronze, etc.,
com a necessária mitologia para compreender a história mais subterrânea. Faz a
história da origem toponímica dos castros celtas, nomeando as suas múltiplas
designações: crasto, castrelo, cristelo, Crestuma, castrim, castil, castelos, castelão,
cercado, cerro, etc., citando ainda as antas e os dólmens, enfim, as rochas,
como as Penas-Covas, que eram os penedos maiores e mais bonitos do termo de
Peireses. Pedras sublimes que em tempos foram vendidas a pataco!
Apresenta os Romanos na península, como os
portadores da civilização, do latim e da organização social. Explica depois a
importância das minas de ouro e de outros minérios na colonização romana, para
concluir que a VIA XVII- Bracara Augusta-Astúrias atravessava transversalmente
o coração de Barroso, marcando o território com uma grande densidade de vias
principais e secundárias.
Depois dos romanos o
território recebeu o impacto das migrações bárbaras: Suevos, Vândalos e Alanos. Depois Visigodos, estes com o seu código que nos regeu durante séculos. E,
finalmente, a conquista da península pelos Árabes
muçulmanos, que aqui estiveram durante 700 anos.
António Chaves explica
agora como se construiu uma identidade dizendo que foram os serões de inverno e
as longas noites de Barroso que preservaram a memória.
BdC viveu esse tempo e
sorveu esse caldo de cultura com todos os seus ingredientes: as histórias, os
sons, as músicas, os poemas, as festas pagãs e religiosas, a dureza da vida do
campo e o expediente do contrabando. Mas também a língua charra barrosã, o
dialecto que envergonhava os naturais. Mas BdC ainda viveu todos os ofícios da
agricultura e teve todos os medos incluindo o das cobras e do diabo.
Numa perspectiva de que o
Universal é o local sem paredes, AC diz que se um livro de BdC chegar à
América, será sempre de Barroso que ele falará, desta pequena nesga de terra na
banda mais ocidental da Europa, a meio do N de Portugal, junto da Galiza.
Barroso está numa meseta ou planalto, rodeado de 4 serras ou contrafortes:
Larouco a N, Alturas a nascente, Cabreira a Sul e o Gerês ao sol-posto. Aqui
chove muito: os galegos dizem que é o penico de céu. Mas na Primavera a terra é
generosa e explode em flores coloridas. BdC chama a Maio o mês mais belo do ano
- um jardim do Paraíso. Mas, longe de todos e de tudo, no Barroso só se
lembrava o poder - o Rei - pela presença sólida do altaneiro castelo de
Montalegre.
Faço aqui uma
pausa para sublinhar que me estou a deixar levar pelo belo texto literário de
António Chaves, que escreve denotando um extremo amor à sua terra e à sua
gente, motivando-me uma apresentação mais colada às suas próprias palavras, com
a garantia de que assim lhe serei fiel e deixarei aqui o rasto brilhante da sua
escrita erudita, inteligente e apaixonada.
Retomando o fio da sua
conversa, constata agora o autor ser fantástico que se diga isto: Barroso viveu
um grande isolamento depois da queda do Império Romano do Ocidente, no séc. V
dC, quando as muitas vias romanas que por aqui passavam deixaram de ter valor
comercial. Ou seja, Barroso viveu épocas de desenvolvimento quando esteve
voltado para o exterior.
O dialecto barrosão considerado um dos mosaicos matriciais da Língua
Portuguesa teve em BdC o seu 1º cultor, porque só usava este léxico. António
Chaves conclui então ser este o 1º referencial que traduz o interesse e a
originalidade da obra literária de BdC.
Analisando agora o social
observa que havia muitas vezes um número superior de filhos ilegítimos
(naturais ou zorros) do que legítimos e que tal se devia à prática do morgadio.
Questão que o Padre Fontes complementa explicando que é na relação entre o
sistema de herança e a posição de jornaleiros e cabaneiros que se encontra uma
explicação para o nº de ilegítimos, muitos deles os chamados filhos da
corjidade. A necessidade de se preservar o património, evitando a sua dispersão
levava a entregar toda a propriedade ao filho mais velho, ficando os outros sob
a sua dependência. Eram também esses outros que procurando mulheres lhes faziam
filhos naturais, normalmente não reconhecidos. Esta situação viria a alterar-se
com a emigração dos anos 60.
Contos
do Gostofrio é uma das obras de BdC mais citada e que
ilustra muitas páginas quase mágicas deste livro, como a emblemática "chegada de uma professora à aldeia",
onde se descreve a penúria de uma habitação de colmo. Ou a introdução da
batata, que veio render a castanha como base alimentar e comercial. Ou ainda a
história do gaio, que enterra por
ano 3 a 5 mil bolotas na terra, como reserva de alimento e que é a perda de
muitas que promove o crescimento de espécies. (É extraordinário como esta lei
do acaso ou do esquecimento, promove o equilíbrio da natureza, pois ninguém via
plantar um carvalho, mas eles nasciam abundantemente). Mas a introdução dos
químicos alterou tudo isto, diminuindo as áreas cerealíferas e com elas, os
pássaros. Os gaios deixaram de fazer aquelas plantações milenárias e a
regeneração da natureza regrediu.
Na economia de exploração
do potencial ecológico, de subsistência, só havia rendas ou trocas quando havia
excedentes. Os mercados eram débeis. Em Barroso o proprietário da unidade
agrícola era chamado lavrador, não havendo os terra-tenentes absentistas.
Impressiona a constatação
de que quando fomos à Índia, estando no topo do progresso científico e
tecnológico, não havia ferramentas e utensílios para a agricultura, tendo D.
Manuel autorizado a sua compra na Galiza.
Sobre
Os BALDIOS
O florescimento do capitalismo,
na passagem da monarquia para a república trouxe um novo modo de produção. Foi
neste quadro que os baldios passaram de propriedade livre e plena à absorção
por grandes herdades, no Alentejo, originando enormes latifúndios e dando
origem a vastas zonas de floresta no norte de Portugal.
No Barroso, a década de
30 foi negra pela adopção de linhas programáticas de 3 correntes políticas:
- Dos Reformistas
agrários, resultou a florestação dos
baldios, a destruição dos rebanhos e o consequente desequilíbrio estrutural
do sistema secular agro-pastoril e a extorsão dos baldios com vocação agrícola
para instalar colonatos geridos pela Junta de Colonização Interna;
- Do Conservadorismo
Agrário resultou o imobilismo económico e social;
- Dos Industrialistas resultaram
as barragens que ocuparam os
melhores vales e solos férteis do Barroso, com indemnizações irrisórias e com
promessas não cumpridas, como a utilização da água para rega, a manutenção de
produção agrícola tradicional e da pesca.
Estas políticas tiveram
como resultado a posse de mais de 60 % da riqueza nacional numa dúzia de
famílias.
Anota o autor que a
própria Junta de Colonização Interna
dizia que "o baldio constitui a base de vida dos rurais e dele
exclusivamente se mantêm muitas famílias, quer com a apascentação dos rebanhos,
quer na apanha do mato, no fabrico do carvão ou no cultivo das searas".
Aquilino,
em "Quando os Lobos Uivam" vem em apoio dos baldios dos beirões,
escrevendo isto: " a serra é dos serranos, desde que o mundo é mundo,
herdada de pais para filhos. Quem vier para no-la tirar, connosco se há-de
haver".
BdC
afirma mesmo que 80% da matéria-prima que sustenta a economia local é produzida
de forma espontânea no monte.
Antes
da florestação devia haver no Barroso cerca de quatrocentas mil cabeças de gado
miúdo, repartidas pelas 186 aldeias da área (54 de Boticas e 132 de
Montalegre).
Por
outro lado, a política das barragens significava por cada barragem, três vales
a menos. De 1951 a 1972 foram construídas 6 barragens, na bacia Cávado/Rabagão.
Mas não foi só no NO que isto se passou. No NE aconteceu algo semelhante,
retalhando o território transmontano no seu todo, sem que as populações vissem
vantagens objectivas nisso, a começar pelo próprio preço da electricidade.
O
resultado foi uma vez mais o empobrecimento geral pela perda de férteis
terrenos agrícolas e as alterações climáticas que colocam hoje grande parte do
território sob intensos e prolongados nevoeiros.
A
agricultura tradicional sucumbiu, em boa medida, com a transição da Era
Agrícola para a Era Industrial.
As
consequências destas políticas chegaram aos dias de hoje:
A
florestação matou a economia pastoril dos pequenos ruminantes. A construção de
barragens reduziu drasticamente os vales férteis, empurrando as economias
rurais para o alto dos montes, com indemnizações irrisórias. As aldeias
marginais às barragens foram feridas de morte: muitas famílias emigraram para
outras terras.
Este
ciclo dramático do fim dos baldios, e da consequente florestação e construção
de barragens, determinou a desertificação, que aliada a plantação de espécies
não autóctones e não resistentes ao fogo, trouxeram os incêndios, contribuindo
ainda mais para a desertificação e empobrecimento geral do território, num
ciclo vicioso que tem que ser quebrado um dia.
É
esse um dos objectivos principais da
escrita deste livro. António Chaves quer despertar as consciências, apelando à
compreensão destas memórias históricas e ao estudo e tomada de decisões que
permitam ultrapassar a situação de crise que se instalou no Barroso.
Para
tal, defende a gestão colectiva dos bens comuns e carreia para sua defesa a
tese da americana Elinor Ostrom,
prémio Nobel da economia de 2009, que demonstrou que, na generalidade dos
casos, a gestão colectiva é mais eficaz do que a privada ou pública. Na sua
obra Governo dos Bens Comuns definiu os princípios de constituição de uma
gestão estável dos recursos comuns.
Numa
perspectiva de sair da crise o autor considera que, apesar de já estarmos na
Era do Conhecimento ainda se mantêm os paradigmas
da Era Industrial: as máquinas vistas
como investimentos e a mão-de-obra
como custos, praticando-se ainda a gestão e a liderança fortemente
hierarquizadas e controladas. Os trabalhadores não tomam iniciativas, esperam
ordens de cima, numa subordinação mais visível no mundo rural subordinado à
suposta superioridade do mundo urbano. Outro paradigma que é necessário abolir
é o da crença de que os problemas só se resolvem com os dinheiros do Estado.
BdC
ainda tentou a recuperação dos baldios para usufruto do povo quando foi
deputado à A.R., mas sem sucesso.
Finalmente a obra acaba precisamente
com O RESGATE DA MEMÓRIA, donde recolho as últimas linhas deste texto:
Numa
visão mais tecnológica da situação dos matos que ardem todos os anos o autor
perspectiva a prevenção de incêndios e a recuperação do mato através da sua
transformação em húmus puro, pelo
seu corte ou pelo pastoreio adequado. A tecnologia está disponível. Os galegos
já a usam com grande sucesso.
Os
solos tornar-se-ão mais produtivos, com uma adubagem natural, de húmus puro,
substituindo a dura e velha prática de cavar e estrumar a terra, recuperando
assim o potencial produtivo dos solos, que erros acumulados levaram à exaustão
e contaminação.
Em
complemento, o pastoreio dos montes pode permitir a recuperação dos níveis de
qualidade e de quantidade do gado menor.
António
Chaves colocou nesta visão empresarial conhecimentos técnicos que domina, mas
foi mais longe e numa perspectiva de integração de potencialidades escreveu
isto:
"É
possível ligar a qualidade da produção a uma gastronomia de excelência
com uma calendarização inteligente, ao longo do ano. É possível instituir o
conceito de região saudável,
colocando Barroso como uma das mais saudáveis do país.
É
possível repovoar os montes de aves em geral e de espécies de caça em
particular, com as vantagens inerentes que daí advêm: aumentar a criação de
gado bovino de alta qualidade, estabelecer uma comunicação com o mercado de
modo a reconhecer-se essa qualidade especial. (…)
Temos
de reforçar a confiança e a força de carácter para estarmos à altura dos
desafios que o presente nos coloca. Entre esses desafios, há um de capital
importância: a produção de energias renováveis".
E
termina dizendo que "Um projecto desta natureza exige muito estudo,
investigações exaustivas e multidisciplinares para transformar um sonho desta
monta em realidade. (…). É um mundo novo que se coloca à nossa frente, que
exige tomadas de decisão, com efeitos a longo prazo".
***
Termino,
não sem antes, porém, render a minha homenagem a este chão sagrado, que tão
tardiamente descobri, não sem antes fazer a minha vénia ao grande escritor BdC,
cuja obra tive o orgulho de colocar no centro de uma tertúlia na CTMAD em
Lisboa.
Finalmente
presto a minha homenagem ao autor, meu amigo António Chaves, anterior ilustre
presidente da ALTM, que investiu nesta obra muita da sua sabedoria, titulando-a
como se fosse um objectivo militar: "Barroso: Resgate da Memória na Obra
de BdC".
Muito
obrigado!
Jorge
Sales Golias
Sem comentários:
Enviar um comentário