Quando Maomé nasceu no
ano 570 da era de Cristo, na cidade de Meca, na actual Arábia Saudita, a
Peninsula Arábica era fundamentalmente habitada por grupos tribais: os nómadas
que se dedicavam à pastorícia e ao comércio e os sedentários que se dedicavam à
agricultura nos escassos enclaves férteis. As tribos dividiam-se em múltiplos
clãs com laços de parentesco.
O profeta pertencia à
tribo dos quraysh (os coraixitas), ao
clã dos Hashim (os hashimitas), que se dedicava ao comércio, desfrutando de uma
certa importância dentro da tribo.
Passou uma infância
difícil na Arábia do século VI, encruzilhada de tradições (grupos de população
cristã, judeus, pequenos seguidores de Zoroastro persa), que coexistiam com a
religião politeísta da maior parte das tribos árabes, um paganismo que tinha
muitos pontos de contacto com outras religiões politeístas de origem semítica.
Quando morreu conseguira
estabelecer um novo tipo de organização social que se não baseava nos laços de
sangue da tribo, mas sim na profissão de uma fé comum: o islamismo.
Lesley Hazleton transfere
para as páginas deste livro a figura deste homem justo e bom, deste reformador,
ainda desconhecido pelo vulgo. Armando Palavras
Nascida em Inglaterra em
1945, esta judia formou-se em psicologia, mas cedo a abandonou para se dedicar ao
jornalismo. Foi repórter em Jerusalém e dedicou-se à atualidade do Médio
Oriente durante mais de uma década. O seu trabalhou figurou em publicações tão
prestigiadas quanto a Time, o New York Times, a New York Review of Books e a
Harper’s.
O seu mais recente livro,
After the Prophet: The Epic Story of the Shia-Sunni Split in Islam, foi
finalista do PEN-USA Book Award. Vive em Seattle, Estados Unidos, e publica
regularmente no blogue The Accidental Theologist.
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