quarta-feira, 19 de março de 2014

Ecos da expansão inicial do Universo detectados pela primeira vez


A primeira detecção directa de “ondas gravitacionais primordiais” mostra que, quando o Universo tinha apenas um décimo de bilionésimo de bilionésimo de bilionésimo de segundo de vida, sofreu uma brutal expansão. Resultado também mostra que Einstein tinha razão.

O físico norte-americano Alan Guth propôs, em 1980, a ideia de que quase imediatamente após o Big Bang – a cataclísmica explosão que criou o espaço e o tempo, há uns 13.800 milhões de anos –, o Universo, que era inicialmente um grãozinho microscópico, adquiriu de forma incrivelmente rápida mais ou menos o tamanho de uma bola de futebol. Esta brutal “inflação” – a palavra é de Guth – permitia, nomeadamente, explicar por que é que o Universo é tão uniforme em todas as direcções.
Os especialistas sabiam que a inflação teria produzido ondulações no espaço-tempo, chamadas ondas gravitacionais, previstas pela Teoria da Relatividade Geral de Einstein mas ainda por confirmar.
Esta segunda-feira, uma equipa internacional de cientistas anunciou nos Estados Unidos ter finalmente conseguido “ver” directamente, pela primeira vez, ondas gravitacionais que, quase para além da dúvida, são “ecos” da inflação inicial do Universo. O resultado não só confirma a última previsão da teoria de Einstein que ainda estava pendente, como também mostra, de forma convincente segundo os cientistas, a realidade da inflação cósmica inicial. Quando tinha apenas um décimo de bilionésimo de bilionésimo de bilionésimo de segundo de vida, o Universo inchou-se exponencialmente em apenas uns milhares de bilionésimos de bilionésimos de bilionésimos de segundo.

Detectados pela primeira vez os ecos da expansão inicial do Universo


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