quinta-feira, 30 de maio de 2013

Distinção dos melhores trabalhos sobre dor na doença oncológica - Médicos do Porto vencem Prémio - Simpósio sobre a gestão da Dor realizado no Parlamento Europeu (BRUXELAS)

Médicos do Porto vencem Prémio
 
Distinção dos melhores trabalhos sobre dor na doença oncológica
Andreia Freire Coelho e Pedro Cardoso foram distinguidos com o Prémio Grünenthal/Encontros da Primavera, que premiou os melhores trabalhos, em formato de póster ou em comunicação oral, no âmbito do tratamento da dor na doença oncológica.
“A dor é uma entidade frequente na doença oncológica, constituindo um sintoma multidimensional complexo que afeta a qualidade de vida do doente, com importantes repercussões a nível físico, psicológico, emocional e social. A correta abordagem e utilização das várias terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas disponíveis são fundamentais para o controlo da dor oncológica”, explica Andreia Freire Coelho, interna de formação específica de oncologia médica do Centro Hospitalar de S. João - Porto.
A vencedora na categoria de póster científico acrescenta ainda “A complexidade da dor oncológica e a sua abordagem e tratamento são um verdadeiro desafio na prática clínica”.
Pedro Cardoso, assistente graduado do Serviço de Ortopedia do Hospital de Santo António, foi distinguido pela sua comunicação oral sobre o impacto do protocolo cirúrgico das fraturas patológicas numa instituição com doentes oncológicos.
“Durante 5 anos consecutivos, no Serviço de Ortopedia do Centro Hospitalar do Porto, foram operados 84 doentes com fratura patológica ou iminente por metáteses de neoplasias primitivas da mama, próstata, pulmão, rim, bexiga e outros tumores. Em todos os casos os objetivos foram cumpridos: estabilização da fratura, alívio efetivo da dor, mobilização precoce, restauro da função, possibilidade de carga, autonomia e maior facilidade dos cuidados de enfermagem. Conclui-se que o tratamento cirúrgico das fraturas patológicas ou iminente melhora, de fato, a qualidade de vida e que a sua assunção é de elevado valor num Hospital que trata doentes oncológicos.”
Os vencedores foram escolhidos pela comissão científica dos Encontros de Primavera 2013.
Informações adicionais: LPM Comunicação
Andreia Garcia :: Tel. 21 850 81 10/91 994 78 96:: andreiagarcia@lpmcom.pt
Ed. Lisboa Oriente, Av. Infante D. Henrique, 333 H - Escritório 49,  1800-282 Lisboa
www.lpmcom.pt



Especialistas defendem estratégias para melhorar a gestão da dor
No decorrer do Simpósio sobre o Impacto Social da Dor (SIP), que teve lugar no Parlamento Europeu, em Bruxelas, os especialistas redigiram duas propostas de trabalho para futuras ações políticas: uma sobre os indicadores de qualidade que possibilitem avaliar e monitorizar o tratamento da dor crónica e outra sobre a reintegração dos doentes com dor crónica no seu ambiente de trabalho.
Ambos os documentos pretendem aumentar a consciencialização dos governos e dos cidadãos para a dor crónica, promover a partilha das melhores práticas entre os profissionais, em toda a União Europeia, de projetos nesta área e promover a implementação de estratégias políticas e atividades para melhorar a gestão da dor, na Europa.
“Verificámos, neste debate europeu, que diferentes países com diferentes sistemas de saúde apresentam condições distintas e diferentes necessidades, e que esse fator dificulta a criação de indicadores de qualidade comuns. Em alguns casos, Portugal está numa situação de referência no campo do tratamento da Dor”, explica Duarte Correia, presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor, um dos participantes nesta iniciativa.
E acrescenta: “O objetivo principal, este ano, foi criar uma proposta-base com linhas de orientação para os diferentes governos no sentido de assegurar que as pessoas afetadas pela dor crónica na UE (em que se incluem mais de 3 milhões de portugueses), possam manter os seus empregos ou regressar o mais rapidamente possível ao seu trabalho, melhorando a sua capacidade produtiva. Esta reintegração só é possível, se existir uma maior acessibilidade em tempo útil, aos tratamentos adequados para controlo da dor”.
A dor crónica é uma situação de dor persistente. Se a dor não for adequadamente tratada, a qualidade de vida das pessoas poderá ser gravemente afetada, podendo conduzir à incapacidade para o trabalho. Em Portugal a dor crónica afeta mais de 30 por cento dos adultos portugueses.
Para mais informações consulte: www.sip-platform.eu
Informações adicionais: LPM Comunicação
Andreia Garcia :: Tel. 21 850 81 10/91 994 78 96:: andreiagarcia@lpmcom.pt
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 De "Jornal do Norte" para "Tempo Caminhado"

2 comentários:

  1. pena que a drª andreia freire coelho, não saiba lidar com os pacientes oncologicos.

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  2. Tem razão, é tudo sobre dinheiro!

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