De: Imprensa [ imprensa@marcoantoniocosta.com
]
Enviado: sábado, 2 de Junho de
2012 17:18
Para: Imprensa
Assunto: Take Agência Lusa |
Plataforma mutualista e gestão partilhada entre Governo e instituições socais
representam "nova fase" na utilização de recursos
Ovar, 02 jun (Lusa) - O
secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social anunciou hoje
"uma nova fase" na gestão dos recursos disponibilizados ao setor,
graças à recém-criada plataforma das Mutualidades e à corresponsabilidade entre
Governo e instituições mutualistas na distribuição de verbas.
No primeiro caso, está em causa a
plataforma informática que, segundo Luís Sá e Silva, presidente do conselho de
administração da União das Mutualidades Portuguesas, irá "promover a
melhoria da comunicação e a partilha de informação entre as mutualidades e as
associações mutualistas, e criar uma oferta em rede de benefícios
complementares de segurança social e serviços de saúde".
Marco António Costa (Secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social) |
Assumindo "grande relevância
na dinamização, na inovação e no desenvolvimento do movimento mutualista",
a nova plataforma concentra numa só estrutura todos os recursos existentes nas
mutualidades e cria assim uma "maior aproximação" aos seus associados
e outros utentes.
Quanto à gestão partilhada, essa
resulta do protocolo de cooperação que, assinado entre o Ministério da
Solidariedade e a União das Mutualidades Portuguesas, introduz uma inovação em
termos de aplicabilidade: "É pela primeira vez assinado para os anos 2011
e 2012, contrariamente ao que acontecia antes, quando a sua assinatura se
referia apenas ao ano anterior".
Luís Sá e Silva considera que
isso "espelha uma clara intenção governamental no sentido de revitalizar o
Pacto [de Cooperação para a Solidariedade Social], representando um esforço de
investimento que a União das Mutualidades Portuguesas e as associações
mutualistas saberão complementar com a otimização dos seus recursos e a
modernização das suas respostas".
Para o secretário de Estado da
Solidariedade e Segurança Social, o protocolo de cooperação "traz um
conjunto de novidades importantes" e a primeira é que "o Governo
prescindiu livremente, por sua iniciativa, do direito que tinha de gerir as
verbas que estão ao seu alcance para uma distribuição que, até qui, era feita
por livre arbítrio de um membro" da tutela.
"Pretendemos abrir uma nova
fase na forma como os membros do Governo se relacionam com a sociedade
civil", declara Marco António Costa. "Mais do que isso, queremos
abrir u ma nova etapa na mentalidade coletiva que nos tem que envolver a todos,
face à situação do país, da Europa e das sociedades modernas".
O secretário de Estado garante
que todos os procedimentos relativos à atribuição de fundos serão sustentados
em informação técnica recolhida pela Segurança Social, mas garante que, no
limite, todas as medidas aprovadas "serão fundadas numa decisão coletiva
que envolve as uniões representativas do setor social e solidário, e os membros
do Governo".
Marco António Costa realça o
significa dessa atitude: "Num tempo de grande dificuldade social, e em que
o dinheiro é sempre um bem escasso, importa gerir com transparência e de forma
partilhada".
AYC
Lusa/Fim
De Jornal do Norte para Tempo Caminhado
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