Apesar de tudo, e ainda é cedo para "enbandeirar em arco", convém fazer uma reflexão: Que razão terá levado a baixar os número? Foi isto e foi aquilo, dirão uns. Foi aquilo e foi isto, dirão outros. Nem foi isto nem aquilo, nem aquilo e isto. Foi simplesmente o encerramento das escolas, como, temos a certeza, o dirão os matemáticos!
Lista atualizada às 17 horas
de 18 de dezembro
com 1071 escolas/AE
ECDC confirma: Portugal é o pior no mapa europeu da
covid-19
Pela segunda semana consecutiva, Portugal é o pior
país na avaliação semanal do Centro Europeu de Controlo de Doenças, numa lista
de 30 países.
4 de Fevereiro de 2021, 14:20
Há
más e menos más notícias sobre a evolução da pandemia a nível mundial, europeu
e nacional. Na avaliação do número de novos casos por cem mil habitantes,
Portugal é o pior entre 30 países analisados pelo Centro Europeu de Controlo de
Doenças (ECDC, na sigla em inglês) e na avaliação do número de mortos por
milhão de habitantes… também é o pior. Pela segunda semana consecutiva, os dados do ECDC mostram Portugal isolado
num primeiro lugar que nenhum país quer. Os dados divulgados esta quinta-feira
referem-se ao período de 14 dias entre 18 e 31 de Janeiro. No entanto, mais
recentemente parecem surgir sinais de um ligeiro abrandamento do número de novos
casos.
No
mais recente relatório de actualização semanal do ECDC, os dados mostram
que não só Portugal se mantém no topo da lista de 30 países como ainda agravou
a sua situação em relação à semana anterior. A taxa a 14 dias indica que a taxa
de notificação de novos casos por cem mil habitantes chegou à data de 31 de
Janeiro aos 1652,47 (no anterior relatório era de 1429,43). No indicador das
mortes por milhão de habitantes, o resultado é igualmente desolador com um
valor de 362,86 (na semana anterior era de 247,55). A média dos 30 países é
muito inferior, ficando-se por 402 no que se refere aos novos casos e pelos 103
no indicador das mortes por milhão de habitantes.
Os
dados do ECDC não são surpreendentes. No final de
Janeiro, Portugal foi já considerado o país do mundo com maior número de novos
casos e novas mortes por milhão de habitantes na média dos últimos sete dias,
de acordo com sites que recolhem informação estatística sobre
a pandemia da covid-19.
No
início de Fevereiro, no entanto, os especialistas que analisam a evolução da pandemia no
país admitiam a hipótese de estarmos a atingir o pico desta terceira vaga, com
um ligeiro abrandamento do número de novos casos em algumas
regiões do país. Esta terça-feira a Organização Mundial da Saúde também confirmou que
se começa a notar um ligeiro decréscimo (menos 13%) da notificação de novas
infecções a nível mundial, ainda que no número de mortes a diminuição tenha
sido de apenas 1%. Numa análise por regiões, a europeia surge numa posição mais
favorável com um decréscimo de 18% na notificação de novas infecções e 8% nas
mortes.
Nada
que, no entanto, justifique qualquer tipo de alívio das medidas de restrição
impostas em muitos países, avisam os especialistas da OMS. Até porque,
justificam, parecem existir mais motivos para preocupação. Se por um lado a
cobertura das vacinas está a avançar a diferentes ritmos nos vários países, por
outro lado, as variantes mais transmissíveis do SARS-CoV-2 também estão a
espalhar-se pelo mundo e podem facilmente reverter estes subtis sinais de
melhoria.
“Globalmente,
foram comunicados 3,7 milhões de novos casos na semana passada, um declínio de
13% em comparação com a semana anterior, e a terceira semana consecutiva
mostrando um declínio nos casos”, refere o documento da OMS, concluindo que o
número total de casos ultrapassa agora 102 milhões e o número total de mortes
2,2 milhões de 222 países e territórios. O documento oficial lembra que a OMS
declarou a covid-19 uma Emergência de Saúde Pública de Preocupação
Internacional a 30 de Janeiro de 2020 quando se registavam 9826 casos em 20
países, e 213 mortes num país (todas elas na China).
Entretanto,
segundos dados divulgados esta quarta-feira, o número de pessoas vacinadas em todo o mundo contra
o novo coronavírus já ultrapassará o total de infectados desde
o surgimento do SARS-CoV2. Um total de 104,9 milhões de doses
foi administrado, de acordo com a base de dados sediada na Universidade de Oxford, a Our
World in Data, e ainda os dados mais recentes do Centro de Controlo
e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos da América. O total de pessoas
vacinadas ultrapassa agora os 104,1 milhões de casos confirmados, segundo
a Reuters. É um marco no caminho para acabar com a pandemia.
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