As razões fornecidas pelo Presidente da República
para a substituição da Drª Joana Marques Vidal são, além de aceitáveis,
politicamente (no mais puro dos termos) correctas.



Com esta gente na governança, corromperam-se
todas as instituições – da Saúde à Educação; das Finanças ao Exército, e por aí
adiante! Uma Administração Pública em que se não pode confiar!
A presença da Troika entre 2011 e 2015 trouxe
algumas garantias a este combate, desde logo com a nomeação de Joana Marques
Vidal para PGR, escolha de Pedro Passos Coelho. E não há dúvida que o cidadão
comum teve a noção ( e a sensação) de que a LEI estava a ser igual para todos. Do mais pobre ao
mais rico! Na verdade, nesse período aconteceram coisas nunca vistas: José
Sócrates cativo em Évora, Ricardo Salgado de pulseira em casa, o dos Robalos
condenado a prisão efectiva, e por aí fora. Bastou que se assaltasse o poder
(embora por vias legais) para que as coisas estranhas que aconteceram no tempo
da ladroagem socrática, passassem, de novo, a acontecer!
Portugal continua um país corrupto; um país regido por Decreto, não pela LEI. Todas as semanas aparece um caso. Esta foi o caso da PJ do Exército! Ponham os
olhos em ANGOLA, a do tempo de João Lourenço!
Ora por estas razões, é que manter Joana Marques Vidal por mais um mandato seria sensato. Mas que sensatez tem Catarina, Jerónimo ou Costa?
A quem assalta o poder pelo poder, a corrupção não lhe faz comichão!
Actualizado a 27 de Setembro de XVIII
Sem comentários:
Enviar um comentário