quinta-feira, 12 de julho de 2018

Sim, sim, o Diabo afinal, anda por aí


Vamos lá à verdade sobre a greve dos professores

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A senhora Secretária de Estado da Educação, Drª Alexandra Leitão, numa tentativa de manipular o incauto ou o tolo, resolveu escrever um artigo no jornal Público (24 de Junho de 2018), intitulado “Factos sobre a recuperação do tempo de serviço dos professores”.
A intenção da senhora não foi esclarecer. É certo que nesta questão as estruturas sindicais, sobretudo as grandes confederações, têm grandes responsabilidades – para se não utilizar a palavra “culpa” – porque quando em 2007, num governo sinistro, deveriam ter dito “não” defendendo a classe laboral sua associada, resolveram “negociar” (por questões ideológicas) com gente obscura, sem carácter.
É claro que sabendo disto, porque se tratava de um governo socialista, a Drª Leitão está à vontade para “manobrar” a coisa. E é o que pretende fazer neste artigo. Os objectivos essenciais do mesmo são dois: a questão da avaliação dos professores e a equivalência da carreira docente às outras carreiras da Função Pública.
Então já se não lembram dos pressupostos
 "filosóficos" do senhor Pedreira?
Dizia o cavalheiro que os professores ou se adaptavam
(às patifarias do seu governo), ou seriam TRUCIDADOS!
E já  se não lembram das canalhices  do senhor Walter Lemos?
Que promulgou directivas em prejuízo de tantos?
Quanto à primeira, a senhora Leitão sabe muito bem de quem é a culpa. E ficamo-nos por aqui (por agora); quanto à segunda, além dos recursos económicos (que tanto criticaram na governação de Passos e Portas), está em cima da mesa uma questão asquerosa ideológica. Em nenhum país decente, desenvolvido, se trata por igual aquilo que é diferente. E a carreira docente é diferente das outras carreiras da Função Pública – pelas suas especificidades. E ficamo-nos por aqui (por agora).
Vamos agora à questão essencial. O congelamento da carreira. Quem a congelou, que fique bem claro, foi um governo socialista, onde António Costa era o número 2. E onde a senhora Leitão já rabiscava umas coisas.
A carreira dos professores foi congelada durante dois períodos que correspondem a cerca de 10 anos. Ora à época, a da Troika, Tribunal Constitucional considerou que apenas aceitava estas medidas se estas fossem transitórias, pois se fossem decretadas de forma permanente seriam inconstitucionais.
E o que pretendem então os professores, num período em que o governo (PS, BE, e PCP) e acólitos dizem que terminou a austeridade? Ou seja, depois da Troika, de Passos Coelho e Portas?
Pretendem que o tempo de serviço que foi prestado de forma efectiva lhes seja contabilizado de acordo com as regras legais em vigor. E que os efeitos transitórios considerados pelo Tribunal Constitucional sejam aceites por esta governança, a da senhora Leitão.
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Nem sequer pretendem que lhes sejam pagos os retroactivos relativos aos cortes sofridos ou a progressões não realizadas, ou alterar regras que foram legisladas pelo partido da senhora Leitão, incluindo um Estatuto da Carreira Docente.
Assim sendo, é bom que a senhora Leitão escreva a verdade inteira e que o “Komentariado”, todo ele habilidoso a defender quem lhe unta as mãos, tenha alguma vergonha, demonstrando algum carácter. Como é bom que esta governança (PS, BE e PCP) desista de vez dos seus comportamentos FASCISTAS / ESTALINISTAS, sobrecarregando os docentes em greve, através de directivas ("Notas informativas") ilegais.

Nota à margem:

As forças sindicais não têm que negociar coisa alguma com esta governança. O que têm que exigir é que esta cumpra as recomendações do Tribunal Constitucional!



Mas afinal o Diabo anda mesmo por aí. Pois com a dívida a subir a este ritmo,  já não há dinheiro para nada. Quem se não lembra de Catarina Martins, Jerónimo de Sousa ou António Costa em 2013/14? Por essa altura em que governava um executivo que tinha ganho eleições e tirado o país da BANCARROTA, essas três figuras alardeavam os maiores disparates. Diziam que havia alternativas à austeridade; que o Povo não tinha necessidade de passar por tantas dificuldades.
Image result for francisco louçA lábia dessa gente, por essa altura, encantou os patetas. Catarina, Louçã e acólitos até chegaram a trazer ao Palácio de Cristal o cavalheiro da Grécia. Na Grécia viu-se o que se passou, e não se vê agora o que se passa porque a mediocridade impera por essa comunicação social. E o sr. Costa, um espertalhão, apoiado por essa gente (que não larga nem largará porque só com ela continuará a desempenhar as funções que desempenha), foi buscar o Doutor Centeno que agora tem certas ordens da Europa.
Depois foi o que se viu. Assaltaram o poder (como é costume da velha esquerda) e… actualmente governam um povo imbecilizado!
Image result for tabuada do ratinhoÉ claro que os professores não são os patetas do costume. E se, tantas vezes, algo macambúzios, deixam passar tanta palermice (porque sabem que o país em questão é o mais CORRUPTO da Europa), a questão de perderem cerca de dez anos de tempo de serviço não é coisa de menos, porque está nela implícita mais uma roubalheira dos PATIFES que arruinaram o país. E sabem bem, pelo menos a maioria deles, que quando o Bloco de Esquerda diz que “recuperar todo o tempo de serviço dos professores é linha vermelha para Orçamento”, não passa de conversa fiada. O Orçamento está mais que aprovado porque sempre foi esta a história da esquerda radical desde a existência bolchevique.
Contudo, o mais estranho desta história tem a ver com as organizações sindicais. Parece que, como grande solução da reunião de ontem, Sindicatos e Governo vão criar uma Comissão Técnica para apurar quanto custam esses cerca de dez anos!
Image result for concentração de professores junto ao ministérioOu seja, tanto uns como outros, sem vergonha, parecem querer contar aos professores deste país, uma história da Carochinha!
Qualquer individuo com a quarta classe antiga, fornecendo-lhe os dados, apresentará os resultados numa semana! Basta-lhe saber a tabuada do ratinho.

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Revista Tellus nº 80

Acaba de sair a público o nº 80 da revista Tellus (Vila Real), revista de cultura transmontana e duriense.