terça-feira, 3 de julho de 2018

Rotundas em Mirandela


JORGE LAGE
 As rotundas anunciam nós rodoviários de entrada em zonas urbanas ou cruzamentos complexos. Por exemplo, no Cruzamento da Placa da Bouça só decidiram ali colocar as duas rotundas, depois de várias mortes e foi pena os governadores civis do distrito, de então, serem cabeças duras e os então directores distritais de estradas caberem no mesmo saco. A solução tardia encontrada para aquele ponto negro de acidentes foi óptima, embora bastasse um bom redondo a obrigar a acalmia do tráfego rodoviário por aproximação de cruzamento de estradas (N315 e N206). Certo é que, em qualquer cruzamento que há rotundas os acidentes diminuem muito. As rotundas são melhores soluções que os semáforos porque elas nunca avariam e estes acabam por ser inestéticos e com as avarias ou cortes de energia volta-se a criar um grande risco de acidentes. Em Mirandela, também, tem boas rotundas e não tantas como as necessárias. Por exemplo, no cruzamento da Rua Machado Vaz com o acesso ao Hospital Trigo de Negreiros (N213 e N15-N206-1) devia haver um redondo por ser um local de risco e os semáforos estarem quase sempre avariados. Era a melhor solução e um bom investimento, contribuindo para que Mirandela seja uma cidade mais segura em tráfego urbano. Construir uma rotunda faz-se em relativamente pouco tempo. Porém, o redondo que está a nascer no entroncamento da Avenida das Comunidades Europeias com a Rua da Raposeira (N15 e N315) tem-se arrastado há meses fruto, ainda, de pavimentação da via. Esta situação tem prejudicado o tráfego. Sempre que se lança uma obra a concurso deve constar o prazo máximo de conclusão e coimas pesadas para quem não o cumprir. As obras só devem ser entregues a empreiteiros que sejam cumpridores e tenham solidez financeira. Queria, ainda, chamar a atenção para o possível reordenamento de trânsito no Largo do Cardal/Rua Pedro da Manta com a Rua Alexandre Herculano/Rua de Santa Marinha (N15), cujos extremos são, respectivamente, a Rotunda Luciano Cordeiro e um pequeno redondo no outro topo. Não faz grande sentido alguém que quer estacionar o carro junto à Ponte Machado Vaz ter que ir á pequena rotunda no enfiamento da rua Alexandre Herculano. Esta solução gera perda de tempo, de gasto de combustível, de poluição urbana e grande intensidade de trânsito, na rua Pedro Manta. 

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