Depois de num número anterior
ter noticiado um comentário aos meus textos neste jornal, entendi divulgar mais
este por me parecer que poderá suscitar um maior debate e, quer as opiniões
criticas sejam positivas ou negativas, quem fica a ganhar sou eu próprio, o
jornal e os leitores. Escrever para mim é uma necessidade e um dever para com a
minha terra e região. Muitas vezes, dou comigo a pensar que os leitores são pacientes
comigo e mostram, até, grande generosidade. Pessoalmente, nunca ou raramente me
sinto satisfeito com o que escrevo porque acho que os leitores e o jornal
mereciam melhor. Salva-se o facto de já ser trintão nestas colunas e encaro
este trabalho voluntário como um projecto de vida e de bem servir. O Jerónimo,
Director deste jornal, nunca permitiu que a minha singela contribuição
estivesse ausente das edições. O comentário que transcrevo a seguir é da Dona
Celeste Nozelos, viúva do saudoso escritor mirandelense, Nuno Nozelos. O meu
agradecimento pelas linhas generosas que se seguem: «Leio com muita atenção
todas as "Notas de Rodapé" que se traduzem em pequenos textos muito
elucidativos, realistas e humanistas. Admiro a sua habilidade de Escritor, que
consiste em executar obra a partir da temática simples e não da complicada,
ora, como os jornais são lidos por vários leitores de cultura diferente,
contempla assim os menos instruídos que não precisam de recorrer ao benéfico
dicionário. Quero agradecer-lhe todo o seu trabalho notável, que me faz avivar
a sensibilidade, os sentimentos e enriquece a minha alma.» Eu é que agradeço.
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