sábado, 13 de maio de 2017

Transmontanos, Rentes de Carvalho e Eurico Carrapatoso, galardoados com prémios nacionais

JORGE LAGE
Foi com este título que li a notícia, no site em que colaboro, http://tempocaminhado.blogspot.pt/,

a nota informativa do seu proprietário, o escritor e investigador, Armando Palavras, freixenista radicado na Grande Lisboa, sobre os prémios nacionais atribuídos a Rentes de Carvalho e Eurico Carrapatoso. Rentes de Carvalho é um dos grandes escritores com raízes transmontanas. Pelo menos, é o escritor de raízes trasmontanas com maior nome a nível internacional, passando parte do tempo na sua terra natal, Estevais – Mogadouro e outro tanto em Roterdão – Holanda. Infelizmente, é mais reconhecido e considerado, pelo seu talento literário, na Holanda do que em Portugal. Foi-lhe atribuído o prémio de «Melhor Livro de Ficção» da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), ao romance «O Meças», de J. Rentes de Carvalho, publicado em 2016 pela Quetzal. O anúncio foi dado na Gala da SPA dos prémios Autores 2017, no Centro Cultural de Belém, que contou com a presença do Presidente da República e do Ministro da Cultura. O Meças é um romance em que o autor faz uma «radiografia poderosa» à ignorância e violência em Trás-os-Montes e no Portugal rural. Vai lançar um novo sobre Trás-os-Montes projecto da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Também, na Gala da SPA, de 2017, foi atribuído ao compositor, Eurico Carrapatoso, de Mirandela, o prémio de melhor peça musical, «Magnificat em talha dourada» ( http://tempocaminhado.blogspot.pt/2017/03/transmontanos-galadoardos-com-premios.html ). Seria fantástico que esta peça de música clássica viesse, em tempo oportuno a ser ouvida em Mirandela e noutros pontos da nossa região. Parabéns a Rentes de Carvalho e ao mirandelense, Eurico Carrapatoso. (fotos de Rentes de Carvalho, a dar autógrafo, e Eurico Carrapatoso retiradas da net)

Jorge Lage – jorgelage@portugalmail.com – 06ABR2017
( in: Notícias de Mirandela, ed. 1824,  30 de Abril de 2017).

Provérbios ou ditos:
O Calendário Romano tinha 10 meses e os Imperadores, Júlio César (Júlio do latim deu Julho, a minha Mãe dizia sempre «Júlio», em vez de Julho e é, quanto a mim, a forma mais correcta) e Octávio Augusto (Agosto) que então passaram a ser o sétimo e oitavo meses do ano, seguindo-se Setembro (sétimo), que de sétimo passou a nono e Dezembro (décimo) a décimo segundo. Maio provém do latim «Maius», nome que de «Maia», deusa romana, a «Bona Dea», evocava-se para celebrar a fertilidade, a terra e as flores. No 1.º de Maio plantava-se uma árvore chamada «Maio», símbolo da Primavera. As nossas tradições de Maio ou as «Maias», no 1.º de Maio, deram origem ao meu livro «As Maias entre Mitos e crenças» (esgotado), onde se fala das destas celebrações no seu aspecto diacrónico, atravessando a maioria das religiões, desde tempos imemoriais, e diacrónicos ou seja o que resta hoje desta tradição tão marcante para vários povos.

      Em Maio comem-se as castanhas ao borralho.
      Em dia de São Barnabé (3 de Maio) seca a palha pelo pé.
      Quem não come castanhas no 1.º de Maio, monta-o o burro.

Jorge Lage – jorgelage@portugalmail.com – 06ABR2017

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