Os três Ds são fatais quando
se juntam em simultâneo na vida de uma pessoa. Quando alguém decide
divorciar-se e consuma o acto, se a seguir vem uma doença muito grave e, ainda,
o desemprego lhe bate à porta deixando-o sem recursos mínimos. Se a pessoa
atingida pelos três Ds (divórcio, doença e desemprego) e não tiver qualquer
suporte de retaguarda, acaba, em pouco tempo, por ser atirada para o abandono e
exclusão social. Aliás, quando na nossa sociedade alguém tem um problema muito
grave, por exemplo, uma falência em que fica muito diminuído em manter o padrão
de vida inicial, quase todos (ou todos) os «amigos» se desviam ou fogem dele.
Diz o povo que «ao cão tinhoso todos lhe ladram». Por isso, vejo com apreensão
os divórcios quando se dão em idade bem madura, sendo-lhe fatais (quase sempre)
se os três Ds desabarem sobre a sua cabeça. Quem passou duas ou três décadas
unidos podem fazer um esforço para continuarem juntos. No outono da vida acaba
por se reconhecer que valeu a pena lutar para que um casamento não se desfaça
ou, na maioria, dos divorciados a avaliação é para a maioria um passo mal dado.
Provérbios
ou ditos:
O
Calendário Romano tinha 10 meses e os Imperadores, Júlio César (Júlio do latim
deu Julho, a minha Mãe dizia sempre «Júlio», em vez de Julho e é, quanto a mim,
a forma mais correcta) e Octávio Augusto (Agosto) que então passaram a ser o
sétimo e oitavo meses do ano, seguindo-se Setembro (sétimo), que de sétimo
passou a nono e Dezembro (décimo) a décimo segundo. Maio provém do latim
«Maius», nome que de «Maia», deusa romana, a «Bona Dea», evocava-se para
celebrar a fertilidade, a terra e as flores. No 1.º de Maio plantava-se uma
árvore chamada «Maio», símbolo da Primavera. As nossas tradições de Maio ou as
«Maias», no 1.º de Maio, deram origem ao meu livro «As Maias entre Mitos e
crenças» (esgotado), onde se fala das destas celebrações no seu aspecto diacrónico,
atravessando a maioria das religiões, desde tempos imemoriais, e diacrónicos ou
seja o que resta hoje desta tradição tão marcante para vários povos.
Em Maio comem-se as castanhas ao borralho.
Em dia de São Barnabé (3 de Maio) seca a
palha pelo pé.
Quem não come castanhas no 1.º de Maio,
monta-o o burro.
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