quinta-feira, 11 de maio de 2017

O Papa Francisco

 
Por: Costa Pereira Portugal, minha terra
 Não há melhor nem pior, há quem por determinação de Jesus Cristo ocupa a cadeira de Pedro. Nesta ocasião temos o Papa Francisco. Com suas caraterísticas intelectuais e humanas muito próprias, o Papa Francisco que no próximo dia 12 visita Fátima, em peregrinação, já prometeu para o dia 13, a canonização dos pastorinhos Jacinta e Francisco Marto. É um acontecimento de projecção mundial que vai reflectir-se em todo o mundo cristão, e não só, pois acontece no centenário das Aparições que se deram na Cova da Iria, e tornaram o local em Altar da Mundo, e centro notável de peregrinação e devoção mariana. Mas dessa matéria muita tinta se tem empregue e vai continuar antes e depois da curta visita, 12 e 13 de Maio, de Sua Santidade.
À semelhança dos primeiros Apóstolos, o Papa Francisco entrega-se de corpo e alma a levar a mensagem evangélica a todos os cantos da terra, não apenas às comunidades cristãs, mas a todos os lugares onde houver homens de boa vontade. A recente visita de 2 dias à capital egípcia, 28 e 29 de Abril, onde foi em missão de paz, foi disso testemunho, quando ao falar perante milhares de ouvintes, na maioria fieis pertencentes aos grupos minoritários cristãos, lembrou que Deus rejeita o extremismo, e que o único modelo de extremismo permitido é a caridade. Tudo isto, 20 dias depois dos ataques contra a comunidade cristã copta, no norte do Egipto, que provocou 46 mortos e foram reivindicados pelos jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico ou Daesh( em língua árabe).
Tem a virtude de em termos apostólicos ser muito frontal e daí na homilia da missa celebrada no Estádio 30 de Junho chamar atenção de que “é melhor não acreditar do que ser um falso crente, um hipócrita”. Disse ainda que “A Deus só agrada a fé professada com a vida, porque o único extremismo que é permitido aos crentes é o de praticarem a caridade”. Também num evento, realizado pela Universidade de al-Azhar, lembrou aos responsáveis religiosos a obrigação de “desmascarar a violência que se veste de uma suposta sacralidade”. Nesta que foi a primeira deslocação do Papa ao estrangeiro em 2017, e deste modo antecede a visita a Fátima. Só nos resta esperar pelo que terá então para nos dizer a nós...

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