Carlos Loures, nasceu em Lisboa em 1937. Entre 1964 e 1966, teve a seu cargo a
secção de crítica de poesia do Jornal de Notícias, do Porto. Foi funcionário da
Radiotelevisão Portuguesa de 1960 a 1961, da Fundação Calouste Gulbenkian de
1962 a 1971 e director executivo de uma editora de 1971 a 1995. Na qualidade de
empresário e de profissional liberal, manteve nos dez anos seguintes a
actividade editorial. Diplomado em Técnicas Editoriais pela Faculdade de Letras
da Universidade de Lisboa e membro da Associação Portuguesa de Escritores,
dedica actualmente todo o seu tempo à criação literária.
Publicou cerca de duas
dezenas de livros, entre os quais: Arcano Solar (1962); A Voz e o Sangue (2ª
edição, 1968); A Poesia Deve Ser Feita Por Todos(1970); O Cárcere e o Prado
Luminoso (1990); O Atlas Iluminado (2014). Em 1968, foi editada a sua Antologia
da Poesia de Trás-os-Montes e Alto Douro. De colaboração com Manuel
Simões, publicou outras três antologias poéticas de autores portugueses
Hiroxima (1967), Vietname (1970) e Poemabril (1984).O Ministério do Amor (1970,
teatro); Na ficção, publicou a trilogia 1968 (Talvez um Grito, 1985, ), A
Mão Incendiada, 1995) e o O Xadrez sem Mestre, 2012). Publicou também
o romance A Sinfonia da Morte (2008). Baseia-se esta ficção no episódio
histórico do Regicídio de 1908.
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