Famosa e muito participada, a festa do
Senhor Santo Cristo dos Milagres, nos Açores, é das mais importantes
festividades do arquipélago e até de todo o território nacional. Celebra-se
anualmente no quinto domingo depois do Domingo de Páscoa, com festa e procissão
muito piedosa, atraindo ali muitos dos açorianos da diáspora, assim devotos e
turistas de todos os cantos da terra. A
sua origem deve-se a uma imagem que segundo a lenda foi encontrada numa caixa a
flutuar na praia, junto às pedras, e do convento da Caloura. Curiosas as
freiras puxaram a caixa para terra e ao abrir depararam com a imagem que ainda
hoje se venera na ilha de São Miguel.
A
fama deste evento espelhou-se por toda a ilha e os milagres sucedem-se por
forma a conquistar a fé e a devoção do povo açoriano, que por sua vez com o seu
testemunho a transmitem por onde passam. Da imagem que durante anos permaneceu
no convento da Caloura, sucedeu ser transferida para o Convento de Nossa
Senhora da Esperança, em Ponta Delegada, uma vez que a sua aproximação do mar e
dos constantes ataques dos piratas, a punham em perigo.
Isso pode testemunhar quem no sábado, da
parte de tarde, desceu à Baixa-Chiado, e ao sair do Metro, entrou na Rua de São
Nicolau; logo ali deu conta de uma
movimentação fora do habitual nessa artéria aos fins de semana, sobretudo na
igreja de Nossa Senhora da Victória que aos sábados e domingos não abre. Era a
Festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres. Missa Solene e concelebrada,
presidida por sacerdote açoriano e para muitos açorianos. Embora transmontano,
lá fui também, dado que não pode ir a Ponta
Delegada
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