Toda a gente sabe como é que Costa e o seu
quarteto tomaram conta da governaça. Através dos procedimentos legais de que
tanto gostam as esquerdas (em especial as portuguesas) para humilharem o mérito.
Nem Costa nem o seu quarteto (com as sirigaitas e as donas) ganharam
eleições. Ponto final.
Contudo, neste momento, dirigem os
destinos do país. E como dirigem é a eles que se deve pedir contas. A
cretinice da comunicação social e a maioria de comentadores medíocres, fazem exactamente
o contrário. Pedem contas a um governo que tirou o país da bancarrota, e a um
ex-primeiro ministro que, nas funções que exerceu, teve uma conduta irrepreensível.
Ou é o pin
da lapela, ou é a forma como se apresenta, ou é a maneira de fazer oposição, ou
é o raio que os parta.
E não dizemos isto por acaso. Num país
decente quem estaria nas bocas do mundo seria Costa e o seu quarteto. Num país
ao nível do Burkina Fasto (como o nosso) é o antigo governo (que tirou o país
da bancarrota) e o seu antigo primeiro-ministro que tem tido uma conduta
inigualável como o demonstra a sua última entrevista ao jornal Sol.
Hoje, o jornal público, que há uns tempos
a esta parte (em certos aspectos) se tem mostrado um jornal "cretino", apresenta na página nove, com o
titulo “Prova dos factos”, assinado por Paulo Pena, uma extensa tentativa de
refutação a uma frase proferida por Passos Coelho: “Entre Novembro e o
principio de Março, cerca de 20 mil empregos foram destruídos”.
Em primeiro lugar, Pena interroga-se, a
seguir insere o contexto e apresenta os factos. Nesta análise de trampa, não
analisa nada e tem necessidade de apresentar o resumo.
Indirectamente, na meia página de factos,
procura dizer que Passos mentiu. Não seria a primeira vez que seria insultado,
pois todos nos lembramos dos insultos pessoais a que foi sujeito pelas
sirigaitas e quejuandos, enquanto Primeiro-ministro, e agora como líder da
oposição.
Mas vejamos como Pena resume os factos que
analisou a partir da frase de Passos:
“Em resumo
Hoje há menos 19.500 pessoas empregadas em
Portugal do que havia no último mês em que Passos Coelho foi primeiro-ministro.
Mas é muito difícil apontar a causa desta diferença, e muito menos encontrar
uma explicação politica para ela. O número de postos de trabalho em Portugal
subiu, e desceu, nos últimos seis meses, indiferente aos partidos que estavam
no Governo”.
Se isto não é cretinice, o que é? Armando Palavras
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