No preâmbulo do projeto de resolução, para
a mudança de nome do Cartão de Cidadão, os bloquistas consideraram que a
designação do cartão "não deve ficar restrita à formulação masculina, que
não é neutra, e deve, pelo contrário, beneficiar de uma formulação que responda
também ao seu papel de identificação afetiva e simbólica, no mais profundo
respeito pela igualdade de direitos entre homens e mulheres".
Ora hoje, fomos surpreendidos acerca desta
questão, no jornal de Noticias, pela posição avançada pelo Partido Comunista
Português (vulgo PCP), ao anunciar que é contra a mudança de nome do Cartão de
Cidadão para Cartão de Cidadania, como propôs o seu parceiro de governação, o
Bloco de Esquerda.
O parlamentar comunista Jorge Machado (Licenciado em Direito)
indicou, e bem, um conjunto de problemas práticos deste cartão que deviam ser
rapidamente resolvidos. Como, por exemplo, à semelhança do Bilhete de
Identidade (BI), tornar-se vitalício para os cidadãos com mais de 70 anos.
Quanto à questão levantada pelo Bloco de
Esquerda disse simplesmente o que é razoável para a decência: "É uma
matéria claramente não prioritária". Rematando com o óbvio, para quem
ainda entende um pouco da língua: "não é uma questão de género, mas de
gramática" (o sublinhado é nosso). Armando
Palavras
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