sábado, 2 de abril de 2016

A sirigaita do Bloco


Ontem, o FMI alertou o país para vários problemas. A sirigaita do Bloco, a dona Catarina, não foi de modas. Aliás, como é seu costume. Principalmente desde que pertence à actual governação (usurpatória).
Em Elvas, anunciavam as noticias: “A porta-voz do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, desvalorizou hoje o alerta do FMI que aconselha Portugal a desenvolver um "plano de contingência" para cumprir o défice, afirmando que o país necessita é de criar emprego”.
E a própria, com aquele cerebrozinho fascizante, acrescentava: "Eu não me lembro de um bom conselho que o FMI tenha dado ao nosso país, tanto quanto eu me lembro, nos últimos anos, o FMI passou o tempo a dar conselhos que foram seguidos, com muita pressa, por PSD e CDS e o que conseguiram foi destruir a economia, aumentar a divida pública e produzir um desemprego terrível".
Assim fala quem não é gago, mas assim falaria qualquer menina de 14, ou 15 anos de idade. Porque nessas idades é normal confundir-se a realidade com a mentira. E a dona Catarina, ao mencionar os “conselhos do FMI” mentiu. O FMI não aconselhou o PSD e o CDS, o FMI obrigou esses dois partidos (à época na governação) a cumprirem com um acordo que havia sido assinado por um governo (ao qual ela hoje pertence) que levou o país à bancarrota.
Quanto à criação de emprego, qualquer menina de 14/15 anos sabe soletrar que “o país necessita é de criar emprego”.
O problema é “como”?
O problema de Churchill não foi Hitler, o problema de Churchill foi como derrotar Hitler. O problema de Afonso Henriques não foram os Mouros, o problema de Afonso Henriques foi como derrotar os Mouros e como reconquistar o território. O problema de Estaline não foram os seus adversários. O problema de Estaline foi como derrotar os adversários (neste caso, todos sabemos como foi fácil).
A menina bloquista tem que perceber que o problema em Portugal não é a criação de emprego. O problema em Portugal é como criar esse emprego.
O "como" à sirigaita do Bloco não interessa porque tem que mexer em muita coisa, desde logo, uma das bandeiras das esquerdas – a função pública.
Para criar emprego em Portugal (como), a dona Catarina deve começar por acabar com a corrupção na função pública: nos hospitais, nas câmaras, nas escolas, e por aí adiante.
Blá, blá, blá é para os estúpidos.

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