Jorge Lage |
Com «Poesia, amoras & presunto»,
Barroso da Fonte, venceu o «Prémio Nacional de Poesia – Fernão Magalhães
Gonçalves», da «Editora Tartaruga» que o editou, da generosa Manuela Morais, de
Murça. O suplemento cultural do jornal Diário do Minho, de 09 de Dezembro p.p.,
do jornalista, João Pedro Miranda, dedica-lhe página e meia. O prémio é o
culminar de 50 anos de vida literária e o livro, com um abrangente prefácio de
Ernesto Rodrigues, foi apresentado, em 28 de Novembro, em Montalegre, por
António Chaves, Presidente da Direcção da Academia de Letras de Trás-os-Montes.
Barroso da Fonte nasceu em Codeçoso – Montalegre e vive em Guimarães. Foi
seminarista em Vila Real, funcionário da EDP, Oficial Ranger e combatente em
Angola, Professor do Liceu de Chaves e dirigente do Centro de Emprego, vereador
da Cultura do Município de Guimarães, Director dos Paços dos Duques de Bragança
e da Delegação de Comunicação Social do Norte. Como doutorando da Univ. do
Minho publicou a tese sobre «Alfredo Pimenta». Dirigiu o jornal «Voz de
Guimarães». Dirige o «Poetas & Trovadores», e a «Editora Cidade Berço».
Bateu-se contra a Academia Portuguesa de História, obrigando José Mattoso a
considerar a obra de Almeida Fernandes, sobre o nascimento do nosso primeiro
rei sem fundamento histórico e conseguiu um retumbante sucesso pela validade da
tradição do nascimento de D. Afonso Henriques em Guimarães, com o título «D.
Afonso Henriques um Rei polémico». Prepara uma monumental reedição da obra «Os
Mais Ilustres Transmontanos e Alto Durienses». Foi fundador da Associação
Nacional de Combatentes e da Associação de Comandos, bem como das Casas
Regionais de Trasmontanos e Durienses do Porto e de Guimarães. Nunca vira as
costas à luta. É um trasmontano dos «antes quebrar que torcer», sendo uma
referência de homem, de escritor com cerca de 60 títulos publicados e de
jornalista colaborador em vários jornais. Doou o seu imenso espólio
bibliográfico, documental e artístico à Câmara Municipal de Montalegre, no
valor de muitas dezenas de milhares de euros e bem merece que lhe seja criada
uma Casa Museu, para bem da Cultura, do Barroso e de Montalegre. Sinto muito
orgulho de o ter como amigo e ser colaborador do Notícias de Mirandela. O livro
pode ser pedido a tartaruga.editora@gmail.com.
Jorge Lage –jorgelage@portugalmail.com – 12DEZ2015
Provérbios ou ditos
A
castanha tem três capas de Inverno: a primeira mete medo, a segunda é lustrosa
e a terceira é amarga.
Em
Dezembro chuva, em Agosto uva.
Depressa
e bem não há quem.
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