As eleições dos EUA
sempre interessaram aos portugueses – comentadores e vulgo. A magia americana
foi-nos sempre irresistível. As terras do Tio Sam (bem narradas nos clássicos
de Mark Twain) foram, desde sempre, um destino de gentes e famílias.
Portuguesas ou de outras áreas territoriais do mundo. E os americanos,
possuidores da maior democracia do mundo, nunca deixaram por mãos alheias os
seus méritos. De anfitriões ou de dinamizadores de méritos alheios. A História
di-lo, os momentos também.
Nestas eleições, pela
frontalidade (legitima) de Trump, escudado no seu poder económico, os
portugueses do costume, na sua pesporrente mediocridade, atiraram-se ao ar com
a possibilidade de Donald Trump ser candidato. Nunca lhes havia ocorrido que
Trump poderia ser o grande vencedor, porque nunca lhes ocorreu que Hillary
Clinton fosse a pior escolha do partido democrático. E porque nada disto lhes
ocorreu na sua cabecinha de azeitona, naquela conversa fiada nos repastos de amigalhaços nos programas
de televisão, radiofónicos ou em artigos de imprensa escrita, pagos pelas iluminarias
do costume, Donald Trump foi hoje declarado o futuro Presidente dos Estados
Unidos da América.
É que na América, em
termos políticos não se brinca, e nunca os americanos optaram por maroscas
parlamentares como no caso português (atitude terceiro-mundista). Na América quem vence eleições governa!
A América votou, o que o
resto do mundo diz não se escreve. A América será sempre a América. A maior
potência e a maior democracia do mundo. Seja quem for o presidente terá de
seguir os princípios e os valores americanos. Por essa razão o mundo pode estar
sossegado. A América não é uma oligarquia, não é uma ditadura, um estado totalitário,
um estado falhado (como o português, ou outros congéneres africanos ou
asiáticos). Pelo contrário, é uma democracia liberal que respeita os valores
europeus, sobretudo o mérito.
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