Forças especiais
iraquianas tomaram a última aldeia no caminho para a entrada Leste da cidade.
Batalha para reconquistar cidade aos jihadistas transforma-se e os militares
terão pela frente uma guerra de guerrilha.
No dia em que se
completaram duas semanas desde o início da ofensiva, militares das forças
especiais iraquianas chegaram às portas de Mossul – havia informações
contraditórias sobre se já teriam ou não entrado no perímetro urbano, pelo
leste da cidade, mas a aproximação marca um ponto de viragem nas operações. De
agora em diante, os avanços (e recuos) deixam de ser feitos em campo aberto,
medir-se-ão em ruas ganhas e perdidas, ao sabor das tácticas de guerrilha
urbana e de terrorismo a que os jihadistas do Estado Islâmico ameaçam lançar
mão.
A ofensiva – anunciada há
mais de um ano, preparada durante meses – avança vinda de Leste, Sul e Norte,
envolvendo milhares de soldados, polícias, peshmergas curdos e, desde domingo,
das Forças de Mobilização Popular, uma coligação de milícias xiitas criada em
2014 para as colocar sob a autoridade do primeiro-ministro iraquiano, Haider
al-Abadi. Os progressos, no entanto, não têm sido uniformes, com o Exército
iraquiano a encontrar maior resistência na aproximação pelo Sul, avançando mais
lentamente pelo vale do rio Tigre, enquanto os curdos e as forças especiais
conseguiram progressos mais rápidos do que eles próprios admitiam no início da
operação, no dia 17.
Fonte: jornal Público - há três dias
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