quarta-feira, 26 de outubro de 2016

O Monte Farinha nos caminhos de Santiago

Por: Costa Pereira -Portugal, minha terra


(Monte Farinha, com as
manchas das pedreiras)
Com a Grande Peregrinação de Setembro, no primeiro domingo, e o encerrar desse mês, acabam as celebrações Eucarísticas ao domingo, no Santuário de Nossa Senhora da Graça, que como é tradição têm inicio em Maio. Agora só no próximo mês de Maria voltará haver Missa dominical ali, e se não houver alterações nos horários, todos os domingos às 16h00.
(Ponte de Mondim sobre
o Rio Tâmega)
Mas nem por isso ao longo de todo o ano aquele santo lugar e trono granítico de Nossa Senhora da Graça deixa de ter visitantes e fieis devotos da Virgem Maria, e do Apóstolo Santiago, que com Ela tem ali pousada, e se festeja com muito fervor desde tempos remotos, no seu dia, 25 de Julho. Como a Ascensão do Senhor, que deixou de se festejar em Quinta-feira de Ascensão, e agora se celebra, aqui, no ultimo domingo de Maio, deve ser das festas mais antigas que se celebram no Monte Farinha, como também a romaria de Santiago, que tudo indica surge por ficar na rota dos romeiros que de Panoias tomavam a direcção de Compostela, por Santiago de Lamas de Ôlo, Santiago de Gagos e percorrendo caminho e terras chegar junto ao túmulo do Apostolo.
(Santuário, Restaurante e Centro
de Apoio aos Peregrinos,
com 11 quartos individuais)
Pela sua configuração geográfica o Monte Farinha tornou-se notável quer para os nativos, quer para quem vem de visita ou para se fixar nesta encantadora região de Basto. Região que formada por quatro concelhos se reparte pelos distritos de Braga e Vila Real. E cada um tem o seu cardápio para mostrar ao visitante o que de belo pode ver.
(Cordilheira da "montanha
sagrada" de Basto)
Mondim tem a vila e as suas aldeias; o rio Tâmega, que querem destruir; as Fisgas de Ermelo, uma das maiores “cataratas” da Península e com passadiço para percorrer a pé; e tem o Monte Farinha a sobrepor-se a todas estas maravilhas com que o Criador dotou as terras de Santa Senhorinha.
(Igreja paroquial de S. Pedro
de Vilar de Ferreiros)




Como filho de São Pedro de Vilar de Ferreiros, sinto-me orgulhoso por ser um transmontano de Basto, e da minha terra fazer parte dos caminhos de Santiago, ainda que muitos não queiram.


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