O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho,
classificou hoje a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2017 de
"embuste".
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho,
classificou hoje a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2017 de “embuste”,
repleta de “truques e várias injustiças”, por tornar permanente uma austeridade
que seria temporária. Em declarações aos jornalistas sobre a proposta de OE
para 2017 numa conferência sobre “Descentralização — O Caminho do Desenvolvimento”
dos Autarcas Social Democratas, no Porto, Passos Coelho frisou que a sobretaxa
do IRS foi criada como uma medida extraordinária e “sem contrapartidas de
subidas de outros impostos”, algo que diz estar a acontecer agora. “Então o que
estamos é a transformar em impostos permanentes aquilo que tinha sido
apresentado como uma solução de emergência, num quadro muito especial e foi
isso que se chamou austeridade. Se agora estamos a transferir a austeridade dos
impostos diretos (…) [para] impostos permanentes que são lançados sobre as
pessoas e as mais variadas atividades económicas (…), então estamos a
institucionalizar e a tornar permanente essa austeridade que era de emergência
e isso evidentemente é um embuste, um engano”, afirmou Passos Coelho.
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