A
chuva chegou ontem à capital e mansinha lavou e refrescou as ruas e passeios.
Pecou por demasiado tarde, pois no campo não colaborou com o lavrador que na
vinha e outros produtos da lavra fazia jeito ter chegado tempos antes das
vindimas e colheitas do São Miguel. Mas veio no tempo que a natureza destinou,
e nessa área ninguém se pode pronunciar, pois nem o homem que se tem atrevido a
ir à Lua, consegue travar a chuva e o vento quando estes resolvem evidenciar o
seu potencial. Fez jeito com esta sua mansidão, e foi bem vinda à região
alfacinha. Se foi assim por todo o país é de agradecer, e neste 12 de Outubro
com muita mais razão.
Porem, como aos lavradores, também às
autoridades militares que nas aldeias de Candal, Póvoa das Leiras e Coelheira
(São Pedro do Sul) tentam capturar o assassino de Aguiar da Beira que aqui se
refugiou, quer a chuva e quer o nevoeiro se colocaram a favor do criminoso, a
monte naquela zona servida pela EN. 326 que liga S. Pedro do Sul a Arouca. E
quanto a estragos não ficamos por aqui, pois quem tem figueiras e não apanhou
os figos atempadamente, com esta chuva outonal ficou sem figos.
Mesmo assim, no próximo fim de semana, se Deus
deixar, vou dar uma saltada até à capital do barro leiriense, e na minha
figueira se ainda houver, colher alguns, mesmo que com a “ boca aberta” como
acontece após a chuva cair.
Sem comentários:
Enviar um comentário