domingo, 4 de setembro de 2016

Um passado


No dia seguinte à destituição de Dilma Rousseff como presidente do Brasil, alguns dos do costume, em Portugal, não se fizeram rogados. Dos do Livre aos do Bloco (das meninas e das donas), utilizando os espaços privilegiados que lhes são facultados (por obra e graça) atiraram-se como feras raivosas, comentando o caso. De novo, nada disseram, apenas alimentaram o ego e as benditas cabecinhas. Isto, e aquilo; frito e cozido, disseram.
Acompanhámos mal a situação brasileira, mas informámo-nos convenientemente.
Em 2012 foi lançado um livro na Coreia do Sul, onde se relata o passado da dona Dilma. E o que lá vem? Não vêm coisas bonitas. E Dilma não é o anjo que as bloquistas e livristas apregoam. Quanto muito será uma “santa”, mas de pau carunchoso.
Fiquemo-nos por um extrato de texto que tem corrido pela internet. Falsamente (julgamos nós) atribuído ao Juiz Sérgio Moro. Mas cujos factos são narrados em várias fontes, incluindo o livro acima.

Revista Época revela a Dilma Rousseff ...
“No dia 6 de outubro de 1968, após assalto à mão armada ao Banco Banespa da Rua Iguatemi, em São Paulo, a assaltante vulgarmente conhecida como Dona Vanda, usando técnicas de terrorismo e portando um revólver de calibre 38 em mãos, conseguiu fugir com seus comparsas, roubando a vultosa quantia de 80 mil Cruzeiros Novos, valor que trazido para março de 2016, seria de aproximadamente R$ 690 mil. Um roubo do patrimônio do brasileiro.
 O crime do assalto ao Banco Banespa em outubro/68 foi um grande sucesso para a quadrilha de terroristas, pois comparado ao de dois meses antes, quando no dia primeiro de agosto, o mesmo bando, numa tentativa frustrada de assalto ao Banco Mercantil de São Paulo, fugiu sob tiros, sem levar um centavo sequer, deixando para trás dois comparsas. Um seriamente ferido e o outro morto. Na ocasião, Dona Vanda era conhecida como Patrícia.
 Dois anos depois, em 16 de janeiro de 1970, a terrorista (então chamada Dona Luíza) foi finalmente capturada pela Operação Bandeirantes e após ter sido presa e torturada, confessou ter planejado minuciosamente o assassinato do Capitão Chandler e o assalto ao Quartel da Força Pública do Barro Branco, entre outros”.

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